Sobre um carro de mulas, carregado, pousou uma mosca, e achou-se tão altiva de ir a seu gosto, alta, que começou a falar soberba contra a mula dizendo que andasse depressa, senão que a castigaria, picando-a onde lhe doesse.
Virou a mula o rosto dizendo:
- Cala-te, paria sem vergonha, que não temo nem me podes fazer nada; o medo que me causa é do carreteiro, que leva na mão o açoite, que tu só com importunações cansas-me, sem me fazer outro mal.
Esopo
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