Um Cão de um Hortelão chegou ao poço, e como em baixo viu sua figura, começou a afeiçoá-la; e tanto fez, e buliu, que caiu no poço. Andava o Cão meio afogado, e o Hortelão com dó dele desceu abaixo junto da água, para o tirar, e como lhe pegasse, o Cão lhe meteu os dentes no braço, e o atravessou. O Hortelão o largou com a dor, e o Cão daí a pouco afogou-se.
Esopo
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